Conto | O Porblmea

Se soubesse de antemão que morreria de forma estúpida, Carlinhos talvez tomasse precauções que o impedissem de trilhar o caminho do falecimento precoce. Mas, cabeça dura como era, alertá-lo desse desfecho seria perda de tempo. O problema de Carlinhos era ter cabeça dura, mas ela não era à prova de balas.

Assim que morreu, o cheiro de merda preencheu o ar. O tiro, dado a curta distância de sua fronte, transformou o ambiente em uma obra de arte. Carlinhos, contrariando as leis da física, ocupava mais de um lugar no espaço ao mesmo tempo.

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Conto | O segredo de um bom vilão

Havia uma bomba embaixo da mesa de jantar.

Mas aqueles que estavam sentados à mesa de jantar não sabiam disso.

A única que sabia que algo muito estranho estava acontecendo era Nina, a filha que não gostava de jantares em família e que, por acaso, estava amarrada em um quarto logo acima da sala onde seus desafortunados pais e irmãos comiam.

E, claro, a pessoa que implantou a bomba e pretendia matar todos ali.

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Conto | Maldita Noite de Oktoberfest

DESABAFO – 10 de Julho de 2015

Recusaram outro conto meu. Já faz dois anos que escrevo e ainda não tenho um conto sequer selecionado para uma antologia. Talvez seja a minha insistência em escrever contos de terror. Já me disseram que tenho uma mania de inventar moda e tentar inovar demais. Quer saber? Que se fodam as antologias, e que se foda o que os outros pensam.

FIM – 11 de Julho de 2015

Este é provavelmente meu último post. Escrever talvez não seja para mim, e o meu ego já não suporta mais os golpes cruéis e desproporcionados da crítica, sempre dura e às vezes injusta. Assim sendo, não espere por novidades tão cedo.

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