Artigo | Jornada Literária – Edição e revisão

Nesta série exclusiva do Conte Histórias, percorremos todos os caminhos que compõem a criação literária, da ideia à edição, passando pela criação de universos e personagens. Um espaço para quem deseja conhecer as técnicas de contar histórias ou descobrir a matéria-prima que compõe a ficção. Continuar lendo “Artigo | Jornada Literária – Edição e revisão”

Artigo | Jornada Literária – Descrição

O tema do nono e penúltimo capítulo desta jornada é descrição. Como o nome indica, a descrição na literatura se refere ao ato de transformar em palavras o local onde a história se passa, o clima, ou mesmo as características internas e externas dos personagens. Em Sobre a Escrita, Stephen King a define como a visualização do que o autor quer que o leitor experimente e termina com a tradução do que está na mente do autor em palavras.

Apesar de tamanha importância, o uso pleno da descrição é relativamente recente. Exceto por uma ou outra tempestade no mar, fenômenos climáticos receberam pouca atenção na ficção até o fim do século XVIII. No século XIX, embora já houvesse referência ao ambiente londrino em Oliver Twist, apenas no romantismo se ponderou os efeitos do ambiente e das paisagens naturais sobre o ser humano.

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Artigo | Jornada Literária – Diálogos

No oitavo capítulo da jornada literária, é chegada a hora de falarmos sobre o diálogo na literatura. Se escutarmos uma conversa qualquer, independente do tipo de interlocutor, logo perceberemos que aquilo não serve para ser colocado numa página. Conversas verdadeiras têm pausas, frases mal construídas, omissão ou repetição de palavras e muitas vezes nem concluem um raciocínio.

Em outras palavras, ainda que um diálogo seja parecido com uma conversa, seu conteúdo precisa ter mais consistência. Para Edith Wharton, vencedora do Pulitzer de Ficção em 1921, o emprego do diálogo deve ser reservado para os momentos culminantes, como a arrebentação da grande onda que é a narrativa.

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Artigo | Jornada Literária – Ponto de Vista

Nesta série exclusiva do Conte Histórias, percorremos todos os caminhos que compõem a criação literária, da ideia à edição, passando pela criação de universos e personagens. Um espaço ideal para quem deseja conhecer as técnicas de contar histórias ou descobrir a matéria-prima que compõe a ficção.

Ponto de Vista

No sétimo capítulo da jornada, é hora de falar sobre ponto de vista narrativo. Podemos iniciar nosso raciocínio citando o autor Stephen Koch: para haver história, é preciso narrá-la. Para narrá-la, é preciso ter alguém. Mesmo quando a narrativa é em terceira pessoa, sua coerência depende do ponto de vista de um personagem. Consequentemente, o escritor deve começar com o ponto de vista de alguém.

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Artigo | Jornada Literária – Outline e Bloqueio Criativo

Nesta série exclusiva do Conte Histórias, percorremos todos os caminhos que compõem a criação literária, da ideia à edição, passando pela criação de universos e personagens. Um espaço ideal para quem deseja conhecer as técnicas de contar histórias ou descobrir a matéria-prima que compõe a ficção.

Outline e Bloqueio Criativo

No sexto capítulo de nossa Jornada Literária, chegamos a um dos temas mais controversos do ato de escrever: o outline. Para quem não está familiarizado com o termo, outline equivale ao esboço ou roteiro de uma narrativa, seja ela conto, novela ou romance. Uma ferramenta usada para corrigir problemas na estrutura da história antes de começar a escrita de fato. Continuar lendo “Artigo | Jornada Literária – Outline e Bloqueio Criativo”

Artigo | Jornada Literária – Personagens

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Artigo | Jornada Literária – Personagem Principal

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Personagem Principal

O primeiro parágrafo de Armada, romance escrito por Ernest Cline, é um dos melhores exemplos recentes de como apresentar o personagem principal logo no início da história:

Eu estava olhando pela janela da sala de aula, sonhando com aventuras, quando avistei o disco voador.

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Artigo | Jornada Literária – Originalidade

Nesta série exclusiva do Conte Histórias, percorremos todos os caminhos que compõem a criação literária, da ideia à edição, passando pela criação de universos e personagens. Um espaço ideal para quem deseja conhecer as técnicas de contar histórias ou mesmo descobrir a matéria-prima que compõe a ficção.

Originalidade

Após abordarmos a importância das técnicas de storytelling e de como a ideia é concebida, chegou o momento de falar sobre originalidade. Como ser original num mundo onde tantas histórias foram contadas das mais variadas formas?

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Artigo | Jornada Literária – Ideia

Continuando nossa jornada literária, chegou a hora de falarmos sobre a ideia. Já sabemos que contar histórias é fundamental para a formação humana, ponto muito bem abordado no artigo anterior do M. C. Magnus. Entender como ela é concebida, alimentada e desenvolvida é o nosso objetivo.

Perceberam que no final do parágrafo anterior a ideia foi caracterizada como ser vivo? Cabe ressaltar dois aspectos: o primeiro, que o texto literário depois de finalizado ganha autonomia do seu criador. Ele cresce e se transforma como um ser orgânico. Alguns envelhecem e perdem a força com o passar do tempo, enquanto outros se renovam e fortalecem; o segundo, a noção de multiplicidade implícita nesse conceito de criação é deliciosa. Independente de onde parta a sua ideia (enredo, personagem ou conflito), a abordagem subjetiva e suas implicações revigoram a escrita.

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Artigo | Jornada Literária – Storytelling

Nesta série exclusiva do Conte Histórias, vamos percorrer todos os caminhos que compõem a criação literária, da ideia à edição, passando pela criação de universos e personagens. Um espaço ideal para quem deseja conhecer as técnicas de contar histórias ou mesmo descobrir a matéria-prima que compõe a ficção.

Storytelling

Minha curiosidade sobre storytelling – ou sobre a melhor maneira de se contar uma história – começou ainda na infância. Consumia HQs e desenhos animados em quantidade industrial e tentava repetir o que via enchendo cadernos e mais cadernos com essas histórias, bem antes do termo fanfic se popularizar. Quando a adolescência chegou, me interessei por entrevistas de mestres como Stan Lee e Frank Miller na esperança de entender o funcionamento de suas mentes brilhantes. Anos depois, os quadrinhos passaram a dividir espaço com a literatura, mas a paixão pelo processo criativo continuou.

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